sexta-feira, 23 de julho de 2010

Casarões de Cuiabá

Do barroco ao neogótico, o Centro Histórico de Cuiabá é permanente convite a um passeio pelos estilos arquitetônicos do passado. Construídos sobre minas de ouro, seus casarões de arquitetura colonial remanescem do século XVIII.

Ruas estreitas e sinuosas, verdadeiros labirintos, revelam estratégias usadas pelos colonizadores para despistar aventureiros atraídos pela fartura das minas auríferas. Para assegurar a preservação desse patrimônio que compreende 400 imóveis, o tombamento foi homologado pelo Governo Federal em 1992.

Por estas ruas, caminharam homens sonhadores e de luta. O almirante Augusto Leverger, condecorado Barão de Melgaço, impediu a invasão do território durante a guerra do Paraguai. Para tirar a capital do isolamento, em 1892, o Marechal Cândido Rondon atuou na construção da linha telegráfica que ligaria finalmente Mato Grosso ao Estado de Goiás.

Arcebispo de Cuiabá, Dom Aquino Corrêa foi o conciliador da crise instalada entre o Partido Republicano Mato-grossense e o Partido Republicano Conservador. Eleito governador em 1918, fundou a Academia Mato-grossense de Letras. O rio Cuiabá que empresta o nome à cidade, o Coxipó do Ouro onde foi rezada a primeira missa e o bairro do Porto, contam a história de Cuiabá que está cravada ainda em paralelepípedos, praças seculares, monumentos, centros de documentação histórica.

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