terça-feira, 16 de novembro de 2010

Fiação subterrânea no Centro Histórico é prioridade para o PAC Cidades Históricas

A Prefeitura de Cuiabá, por meio do instituto de Planejamento e Desenvolvimento Urbano (IPDU), em parceria com o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico Nacional, coordenou ontem à tarde (10—11), durante mais de três horas, a segunda oficina sobre o PAC Cidades Históricas, projeto do governo federal que prevê investimentos nas áreas tombadas em cidades de diversos estados.

Nesse encontro, os representantes de órgãos públicos federais, estaduais, municipais, entidades classistas e comunitárias de Cuiabá discutiram os objetivos gerais e específicos para elaboração do Plano de Ação para Cidades Históricas (PACH), o documento que embasará as ações do PAC Cidades Históricas nos próximos quatro anos.

Em Cuiabá, a prioridade é o projeto de instalação subterrânea das redes de energia e telefonia no Centro Histórico. Discutido há vários anos, este projeto está sendo confirmado de maneira democrática nas discussões sobre o PAC Cidades Históricas.

A assessora jurídica do IPDU e integrante da equipe de discussões do PAC, Catarina Almeida, e o arquiteto e urbanista da UNESCO que trabalha para o Iphan em Mato Grosso, Paulo Roberto Moreira Crispim, lembram que a elaboração do plano tem várias etapas, incluindo diagnóstico com apontamentos gerais e específicos dos problemas, oficinas e, por último, a apresentação do Plano e a assinatura de um documento de compromisso entre o IPHAN, a Prefeitura e outros órgãos.

Para o próximo dia 24 já está agendada a terceira oficina. Nessa data será elaborado o plano de ações indicando a proposta levantada como prioritária e outros projetos para os quais o município e o IPHAN vão buscar recursos do PAC. A assinatura do termo conjunto de compromisso acontecerá ainda este ano, possivelmente na segunda quinzena de dezembro, segundo Crispim.

A II Oficina reuniu representantes de órgãos e entidades, a exemplo do que aconteceu na primeira. Participaram, entre outros, o presidente do IPDU, Silvio Fidelis, o arquiteto do IPHAN, Paulo Crispim, a engenheira da Caixa Econômica Maristela Mitiko Okamura, o diretor-executivo do IPDU, arquiteto Márcio Alves Puga, o presidente do Conselho Regional de Economia e servidor do IBGE, Aurelino Levy Dias de Campos, a professora e presidente do Instituto Mato-grossense de Direito e Estudo Ambiental, Valkiria Azevedo, que também representou a Academia Mato-grossense de Letras.

Pelo IPDU, compõem a equipe de elaboração do plano os diretores Márcio Alves Puga (arquiteto), Jandira Pedrollo (arquiteta), Enodes Soares Ferreira (arquiteto), Catarina Almeida (advogada), Tatiana Costa Marques (advogada) e Alexandre Sobrinho (formando em Arquitetura).


Fonte:

http://www.odocumento.com.br/materia.php?id=348130

Um comentário:

  1. Olá! Tenho um blog chamado Chega de demolir Porto Alegre. Fiz contato com o pessoal do Chega de Demolir S!P, pois é uma ideia interessante a uniformização do movimento das pessoas que se propõem a combater a destruição da memória das cidades. O seu blog ainda está ativo? Poderíamos trocar informações. Abraço, Jacqueline

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